Trabalhos


Nenhum lugar jamais penetrou meu coração, como este. Lugar de amor, de interação e de grande dedicação. Amo esta presente neste lugar, amos meus amigos que conquistei, amigos alunos, alunos amigos. Pessoas que estará eternamente guardado no meu peito.



Ministério com Surdos Ephatá

A Bíblia nos relata, no Evangelho de Marcos (7.31-37), a passagem da cura de um surdo e um gago. Assim está escrito:“Trouxeram até Jesus um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua; e erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse-lhe: ‘Efatá’; isto é ‘Abre-te’. E abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. As pessoas maravilharam-se dizendo: ‘Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar’.”

Este texto da Palavra de Deus nos mostra a preocupação do Senhor Jesus com os surdos. Desde Êxodo 4.11-12, o Senhor já se preocupava com eles e com os “surdos-mudos” – um grupo de pessoas que existia desde o início da história da humanidade. Isso nos mostra, também, que havia uma linguagem de sinais entre os surdos, uma vez que esta é uma linguagem natural deles, que nasce da necessidade de se comunicarem.

Jesus gastou tempo com os surdos e lhes dispensou especial amor. Comunicou-se com eles e, ainda, lhes ministrou a cura (Mt 11.5; Mc 7.32-37). Jesus também nos ensinou: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15). Com certeza os surdos estavam incluídos neste grupo, porque eles também são criaturas de Deus. Jesus os tratava de forma tão especial e diferenciada que o “tirou-o à parte de entre a multidão” (Mc 7.33), para ministra-lhe a cura.

Assim como diz a Palavra, Jesus deu-lhes um tratamento especial. O amor ágape, o amor superior de Jesus, não discrimina pela função, mas valoriza a pessoa por sua dignidade conferida por Deus, não vendo mais a surdez como uma deficiência propriamente dita, mas como um “diferencial”. O amor ágape não vê o surdo como um indivíduo doente, como uma orelha ou um aparelho fonador a ser salvo por fonoaudiólogos, reabilitadores etc..., mas como um indivíduo a ser amado e aceito por nós, a ser trabalhado, respeitando seu próprio conteúdo interior e cultura.